22/05/2015

Mais uma vez e sempre Anne Frank

Por Annanda Araújo, 22/05/15, às 11h39 
Olá, briseiras e briseiros!
   Estarei aqui contando novidades sobre o que anda rolando na literatura, seja nacional ou estrangeira, deixando vocês mais informados e ligados no mundo dos livros.
   Pra minha primeira publicação vou falar sobre uma notícia que deixou de cabelos em pé e superansiosos todos que choraram, torceram e choraram mais um pouquinho com a história de Anne Frank. Foi anunciada mais uma adaptação do tão famoso diário, a primeiríssima alemã!!
   O filme, que começou a ser rodado em Amsterdã, mesma cidade em que a família Frank viveu após deixar Frankfurt, na segunda-feira dia 9 de março, tem previsão de chegar aos cinemas no início do ano que vem e será dirigido por Hans Steinbichler e estrelado por Lea Van Acken. 

   A história de Anne já foi adaptada outras vezes. "The Diary of Anne Frank”, de 1959, com a atriz Mille Perkins interpretando o papel da protagonista ganhou três Oscars. Em 1980, a adaptação baseada nos relatos desumanos que a família Frank passou recebeu várias nomeações aos prêmios Emmy.
  O objetivo da adaptação é trazer todo o conhecimento e toda luta de Anne para o público adolescente e jovem, despertando mais interesse pelo que ela passou sem perder a esperança e a fé. 
   Anne serviu de exemplo de inspiração e de luta para muitas pessoas. Seu diário foi publicado pela primeira vez em 1947 e posteriormente traduzido para mais de 70 línguas em mais de 100 países diferentes. Esta incansável obra se encontra na lista de patrimônio da literatura mundial e documentário da UNESCO. 
   Sua família passou dois anos na clandestinidade em um anexo no prédio onde Otto Frank trabalhava, na rua Prinsengracht, próximo a um dos canais de Amsterdã. A família Frank ficou escondida durante dois anos, até que foram delatados e capturados pela tropa nazista. 
   Infelizmente, Anne Frank não sobreviveu aos horrores dos campos de concentração, falecendo aos 15 anos em 1945, pouco tempo antes da libertação do campo de concentração alemão de Bergen-Belsen, onde tinha sido presa junto com sua mãe e sua irmã, que também faleceram ali. Seu pai, Otto, foi o único sobrevivente da família Frank, deixado para trás sem a esposa, sem as filhas, somente em companhia de um diário com as memórias de sua filha caçula que sonhava em ser jornalista. 

   O diário, apesar de não ter um final feliz, é uma ótima história e vale muito a pena ser lido para que se consiga entender e sentir o que aconteceu pela perspectiva de quem sofreu. 
   Na nossa biblioteca temos um exemplar de bolso de "O Diário de Anne Frank", disponível para empréstimos. Anota aí: 821.112.2-94 F828d 4.ed.​

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